A soltura dos embriões bípedes decola por sobre os paralelepípedos.
De cola nada, se não os cheiros, imagens, barulhos pequenos em até certo ponto, grande cidade.
Sotaques soltos, cimentos alimentados pelo natural plantio, vida exposta. Como deus em todo cano, canto, entoando nos cantos dos transeuntes, trecheiros, poetas...Com tanto em tão pouco tempo.
Por que não papel e tinteiro na mochila? "Palerma!"
Personagens obcecados pela verdade, deus, mística que instiga estas vidas e nos encontra. O tempo de enlace é o tempo do olhar, e assim se desdobra nos acasos das noites das praças. Com o nome ecoando aos vários cantos, a identidade comprova: RG e cartões bancários.
Vários nortistas, nordestinos, rosto surrado, suor ressecaso na pele funda. Troca de aromas urbanos e viajantes, outros sorrisos comidos pela droga. No pano de fundo estampado daqueles e e de nossos rostos, o pano de fundo torna-se absorvente sangüíneo, enquanto escorre, pulsa.
Talvez seja duro dizer, mas poesia não se decora. Arte é trabalho na boca de quem trabalha para sobreviver e esculpir um sonho: A casa de viajantes; viver na justiça de deus; contemplar o mar com a aposentadoria no bolso.
Fome torna-se cotidiana, de forma a não desejar engolir qualquer carne. Agora estas carnes resistem à incrível produção de bem e mal, antagonismos variantes, sofrimento e dor.
Uma mãe falou: "Eu sou otimista por opção!"